Investigações

Família de idosa morta após tiro na cabeça contesta versão da PM

Caso está sob responsabilidade da DHBF

DHBF investiga a morte
DHBF investiga a morte |  Foto: Marcelo Tavares
  

Familiares de Maria Ivete da Silva, de 74 anos, morta após ser atingida na cabeça por uma bala perdida na quinta-feira (8) em Belford Roxo, Baixada Fluminense, alegam que houve troca de tiros no momento em que a mulher foi baleada e contestam a versão da Polícia Militar.

De acordo com o genro da idosa, Rafael de Milan, um caveirão da PM estava no bairro e entrou em confronto com criminosos. Maria, que estava no Parque Floresta, próximo de casa, tentou chegar na sua residência, mas foi atingida.

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"O caveirão estava no bairro. Houve uma troca de tiro. Ela tentou correr para dentro de casa. Mas infelizmente ela foi atingida. Os próprios moradores tentaram chamar o caveirão, mas ele foi embora", disse ao G1.

Maria Ivete foi levada por vizinhos até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pilar. Posteriormente, foi transferida para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde ficou internada até esta sexta-feira (9). Ela não resistiu ao ferimento.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Procurada, a Polícia Civil ainda não respondeu os questionamentos da reportagem.

Versão da PM

A Polícia Militar comunicou, nesta sexta-feira (9), que não havia operação e nem ocorrência do 39º BPM (Belford Roxo) na região onde Maria Ivete foi atingida.

Segundo a PM, o comando do 39º BPM (Belford Roxo) intensificou o policiamento no entorno da região quando foi comunicado que a mulher teria sido atingida por disparo de arma de fogo.

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